Goza se o vento que entra no pomar
volta a bater com a onda da vida
aqui onde afunda um morto
enredo de memorias,
O que sentes ruflar não é vôo,
mas comoçõ do regaço eterno;
vês como se transforma esta fimbria
de terra solitária num crisol.
São brenhas neste lado do birio muro.
se prossegues, deparas,
talvez com o fantasma que te salva:
compõem-se aqui as histórias, os atos
apagados para o jogo do futuro.
Procura a malha aberta nessa rede
estreita, salta e foge, vai embora!
Roguei por ti, - agora minha sede
há de ser branda, menos acre e ressaibo...
...
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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