Nos teus olhos anis, regalos d' água,
navegam meus sonhos, um infinito,
Quais velas enfunadas pelo vento,
Meão de êxtase e de espanto
Efêmeras como lindas falenas
não foram esperança minhas
Intermitentes na quaseagonia de luzir,
Mas sinceras, magnânimas siderações
Que lestas rolaram vítreas e grossas.
Porém, agora posso verter de emoção
A derradeira lágrima, a da ufania
Num eterno marejar da retina
Que admira o auge da tua alma já sabida.
navegam meus sonhos, um infinito,
Quais velas enfunadas pelo vento,
Meão de êxtase e de espanto
Efêmeras como lindas falenas
não foram esperança minhas
Intermitentes na quaseagonia de luzir,
Mas sinceras, magnânimas siderações
Que lestas rolaram vítreas e grossas.
Porém, agora posso verter de emoção
A derradeira lágrima, a da ufania
Num eterno marejar da retina
Que admira o auge da tua alma já sabida.
Um comentário:
Poeta contemporâneo de grande estilo e arte.
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